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12 de mai. de 2009

Homenagem a Negro Cosme e Balaiada no dia 13 de maio.

placa-memória instalada na antiga cadeia pública, hoje Centro de Cultura de Itapecurú-Mirim (fonte: Cena Aberta)

"170 anos da Balaiada x 120 anos da Abolição" é o nome do evento que o Instituto Como Ver - Oficina Afro apresentará nos dias 13 e 14 de maio em São Luis-MA. O evento reunirá grupos de danças afro-brasileiros, atrações musicais e uma encenação teatral com o grupo Cena Aberta.

Envolvendo cerca de 600 artistas, as atrações serão divididas em dois espaços: Praça Nauro Machado e Praça do Catraieiros.

Sob a direção do Profº Ms. Luis Pazzini (UFMA), o grupo de teatro Cena Aberta apresentará, somente no dia 13, "O julgamento de Negro Cosme". A encenação discutirá as questões étnicas raciais no Brasil através da colagem dramaturgica de documentos oficiais da história maranhense. Personagens como Ana Jansen, Duque de Caxias, João Lisboa, Negro Cosme, dentre outros, poderão ser assistidos às 19h, desta quarta-feira, na Praça dos Catraieiros (em frente ao Ferry Boat).
Capa ilustrativa do álbum de HQ "Balaiada - A guerra do Maranhão"

Aproveitando o ensejo, o roteirista Iramir Araújo lança ainda neste mês o álbum de História em Quadrinhos (HQ) "Balaiada - A guerra do Maranhão", com ilustrações de Ronilson Freire e Beto Nicácio. Para saber mais sobre o álbum, visite o blog http://balaiada-guerradomaranhao.blogspot.com/ .


Balaiada - Em 1838, devido a uma crise econômica e a disputa política entre liberais e conservadores, na antiga Vila da Manga, Província do Maranhão, as classes mais baixas como vaqueiros, ex-escravos e sertanejos é que eram as mais atingidas. Com a prisão de seu irmão mais jovem que seria forçado a servir o exército, o vaqueiro Raimundo Gomes reuniu cerca de 15 homens da guarda nacional e invadiu a cadeia pública para libertá-lo, refugiando-se logo em seguida no Piauí. Porém antes de partir ele deixa escrito um manifesto exigindo a renúncia das autoridades locais. A notícia se espalha e a revolta ganha novos adeptos, como o fabricante de balaios Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, cujo apelido "balaios" batizaria o movimento, artesões, vaqueiros, sertanejos e depois milhares de escravos fugidios liderados por Cosme Bento das Chagas, o Negro Cosme.
Em 1840, após os "Balaios" dominarem a cidade de Caxias, o governo envia tropas militares comandadas pelo coronel e Presidente da Província Luis Alves de Lima e Silva para combatê-los. Os militares vencem a batalha e Luis Alves de Lima é nomeado Duque de Caxias. Em 1841, Negro Cosme foi capturado e condenado a morte, sendo enforcado em Praça pública no ano seguinte na cidade de Itapecurú.

2 comentários:

  1. rosanafabricio@hotmail.com16 de maio de 2009 às 22:03

    que chiqueza!!!!!vim ver a parte de teatro e aí tcharam!!!!!!!!
    tah um luxo esse blog!!!parabéns, Wagner!!!!

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  2. AU GOSTEI EU SOUBA D COISAS Q EU NEM IMAGINAVA Q TINHA ACONTECIDO .

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