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ps: A imagem de apresentação do Blog foi criada por MARCIO BENVENUTO. Cada letra do nome do blog é formada por uma imagem corporal feita por dois artistas de nomes desconhecidos.

22 de abr. de 2010

Cursos gratuítos do Rumos Literatura em São Luis-MA


Literatura digital, poesia, prosa e a crítica literária são temas dos mini-cursos promovido pelo Itaú Cultural em parceria em São Luis no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, dias 27 e 28 de abril de 2010. O objetivo da atividade é discutir o panorama da atual produção literária e suas relações com a crítica literária.

A atividade faz parte do programa Rumos Literatura 2010-2011, que neste ano abre inscrições para projetos na área de ensaios em produção ou crítica literária. As inscrições para o edital irão até 31 de julho de 2010. Saiba tudo sobre o edital no site www.itaucultural.org.br/rumos . Consulte também o blog http://rumositaucultural.wordpress.com/.

Programação:
terça, 27 de abril das 14h às 19h - LITERATURA DIGITAL, com Heloisa Buarque de Hollanda. As novas tecnologias e a internet estão impactando de forma radical as formas de se fazer e de se pensar a criação literária, a autoria, a leitura e até mesmo o futuro do livro. Este mini-curso vai abordar algumas dessas questões já presentes no dia a dia dos escritores e na atuação dos leitores e editores.

quarta, 28 de abril das 14h às 19h - CRÍTICA & FICÇÃO NO BRASIL: UMA LEITURA DO PRESENTE com Flávio Carneiro. O propósito do curso é discutir algumas questões sobre o exercício de uma crítica literária que se arrisca a falar não apenas de obras e autores canônicos mas do que está sendo produzido hoje no Brasil na área de ficção. Os princípios norteadores dessa crítica, seus critérios, seus recortes são alguns dos pontos tratados, juntamente com a apresentação de um mapeamento da ficção brasileira atual.


LOCAL: Centro de Cultura Popular Domingos Vieira - Auditório Rosa Mochel - Rua do Giz, 205, Praia Grande - São Luis (MA).

Observações importantes:
a) as inscrições devem ser feitas com antecedência somente através do e-mail rumos.sl@gmail.com. Atenção! apenas 50 vagas por dia.
b) no corpo do e-mail para reservar a vaga os interessados deverão mencionar: nome completo; telefone; e-mail; o dia da atividade de interesse (quem desejar pode se inscrever para os dois dias). Se for estudante ou professor, mencionar o nome da faculdade e curso.
c) Certificados serão fornecidos para quem cumprir ao menos 75% da carga horária.

contatos:
luiz pedreira jr - (11) 3881-1710 itaucultural@comunicacaodirigida.com.br

17 de abr. de 2010

Artigo - O Aplauso é a moeda do Artista

Recebí este artigo, por e-mail, do ilustre companheiro de luta da Cultura brasileira, Joãozinho Ribeiro, e me sentí na obrigação de dividí-lo com vocês, por se tratar de um texto repleto de sensibilidade e com alma de artista.

O APLAUSO É A MOEDA DO ARTISTA
(Joãozinho Ribeiro)

Nesta última sexta-feira, 16/04, Brasília recebeu um presente à altura das comemorações dos seus 50 anos. O Clube do Choro, que passa por um processo de reforma para abrigar, dentre outras novidades, a Escola de Música Rafael Rabelo, abriu suas portas para receber dois patrimônios da cultura brasileira, que honram da melhor maneira nossa tradição criadora e o engenho e arte da nossa música instrumental – Zé da Velha e Silvério Pontes.
O espaço se mostrou acanhado para um espetáculo daquela magnitude. Para acompanhar a dupla, um grupo de músicos brasilienses, que acabaram por oferecer ao público um show à parte, reafirmando a forte sintonia entre a cidade e este gênero musical genuinamente brasileiro e que tem na juventude de todo o país um expressivo contingente de seguidores.
Silvério Pontes incorporou as funções de mestre de cerimônias e maestro da cena, cuidando de apresentar o roteiro e o repertório, compartilhando com a platéia alguns episódios folclóricos relacionados com a própria história da dupla, que há cerca de 25 anos permanece unida. Zé da Velha, impecável no porte e elegante como sempre no trato, tocou como nunca, atrevendo-se a interpretar alguns memoráveis sucessos do grande Ataulfo Alves, abandonando por alguns momentos o trombone para soltar o grave vozeirão.
Quanta riqueza no fenomenal cancioneiro brasileiro disponibilizado aos presentes nesta memorável noite: Pixinguinha, Raul de Barros, João da Baiana, Donga, Bide, Jacob do Bandolim, Valdir Azevedo etc., reverenciados de forma magistral, com todas as honrarias e merecimentos. Monstros sagrados da nossa música que se imortalizaram pela inestimável contribuição que legaram às gerações atuais e futuras.
Incrível o diálogo generoso e intergeracional proporcionado por momentos culturais singulares e expressivos como esse: do palco à platéia, várias idades se misturando, mergulhadas num silêncio respeitoso, quando se fazia necessário, e manifestando-se com aplausos calorosos e espontâneos quando o momento assim o requisitava, numa cumplicidade cultural indescritível. Instantes como esses me conduzem ao reconhecimento e a afirmação de que o aplauso continua sendo a principal moeda do artista.
Causa perplexidade e até certo estranhamento a incapacidade, com todo avanço da tecnologia de informação e comunicação, que temos de difundir e propagar esta capacidade criativa dos artistas brasileiros. Isso se aplica não só aos consagrados como aos emergentes, que em todas as regiões brasileiras desenvolvem suas atividades culturais, nas condições mais precárias e muitas das vezes sem nenhum incentivo dos poderes públicos locais, que preferem financiar a espetacularização da cultura, através do patrocínio aos grandes eventos, que em municípios pobres, não agregam nenhum valor à produção artística local e acabam produzindo uma cruel evasão de renda, como tem sido constantemente denunciado em fóruns, conferências e audiências públicas de cultura.
Não por mera coincidência ou ingenuidade despretensiosa que a Globo elegeu, numa das últimas edições do programa Domingão do Faustão, a música do grupo Calcinha Preta (Você não vale nada, mas eu gosto de você...) como a “música do ano”. Nesta mesma esteira, destacam-se as premiações milionárias aos “talentos” dos participantes do Big Brother Brasil, difundindo para todo o país um festival do que há de mais expressivo no que diz respeito ao “engenho e arte” do povo brasileiro.
Há um provérbio atribuído a Confúcio que diz que a qualidade de um governo pode ser aferida pela qualidade da música que é produzida e difundida nos seus domínios. Não iria tão longe nesta afirmação, mas deixaria, a título de reflexão para os leitores desta coluna, um pensamento do maestro José Antonio Abreu, que desde 1975 coordena um projeto intitulado Sistema Nacional de Orquestras Infantis e Juvenis, na Venezuela, responsável pela formação de 1,2 milhão de crianças, com 246 núcleos espalhados pelo país, 3 mil professores, 280 mil alunos, e um investimento anual de 29 milhões de dólares. Este projeto já recebeu inúmeros prêmios internacionais e revelou o mais jovem regente a assumir a direção da Orquestra Filarmônica de Los Angeles, com 28 anos, em 2009, Gustavo Dudamel. Vamos ao pensamento do maestro venezuelano:
“Vejo a sociedade civil como uma orquestra, em que o sucesso é alcançado coletivamente. Com a música, a criança aprende a ser solidária e exigente. A música oferece um caminho irreversível para a excelência. Espiritualmente enriquecida, a criança fica bem armada para enfrentar os perigos da sociedade e a pobreza material. Não existe melhor profilaxia social do que a música. Ela é um sinal de esperança. A vivência social da orquestra ensina a criança a se valorizar, a perceber que ela faz parte de um grupo, e sua participação é vital para o todo. Isso é transformador”.
Zé da Velha iniciou sua carreira com 13 anos de idade e permanece encharcado de juventude, distribuindo, na companhia de Silvério Pontes, música, esperança e felicidade para todo o povo destes talentosos Brasis.
A estes mestres da música brasileira só posso retribuir com os meus sinceros aplausos.
Joãozinho Ribeiro é Coordenador Nacional da Conferência Nacional de Cultura, Ex-secretário de Cultura de Estado do Maranhão, Cantor, Compositor e Poeta.

15 de abr. de 2010

Teatro virtual - Você ainda não assitiu uma peça de Teatro ao vivo da sua casa?

O Teatro Para Alguém se consolida como nova linguagem teatral e transmite via internet, peças de teatro, ao vivo, de grande qualidade artistica.
O site, Teatro Para Alguém, é uma casa transformada em teatro que transmite peças pela internet. Idealizado pela atriz e diretora Renata Jesion, o projeto está em andamento desde 2008. Tudo funciona dentro de uma casa, literalmente: a casa da Renata, onde tudo é filmado. O site segue o formato desta casa, com espetáculos divididos por cômodos. A Grande Sala, a Sala de Estar e o Sótão estão reservados para as produções que estão em cartaz. O Porão arquiva antigas apresentações. No Hall contém contatos, notícias e informações adicionais. O Quarto traz memórias e lembranças da casa, com imagens das encenações. E o Banheiro é onde o público registra seu comentário.
Mais de 2000 pessoas assitem a cada episódio transmitido AO VIVO. É Alguém assitindo teatro direto de sua casa, e Alguém fazendo teatro na sua própria casa!

Episódio 19/20 da miniemsérie "Corpo Estranho" de Lourenço Mutarelli (direção de Danilo Marques e Renata Jesion) 2ª temporada

Segundo Renata Jesion: "A internet aproxima as pessoas. Não foi à toa que serviços de redes sociais, grupos de e-mails e novos veículos de criação coletiva se difundiram tanto na rede. A internet é comunicação. Exatamente a comunicação que pode resolver o ciclo vicioso: existem muitos autores com textos engavetados por falta de viabilidade econômica para se montar o espetáculo; existem também inúmeros atores talentosos que não têm um meio de ganhar visibilidade; e existe um público que busca uma produção artística livre e inovadora, sem preconceitos nem limites. Foi a partir destas inquietações que surgiu o Teatro Para Alguém. Não temos pretensão de dar respostas. Mas tampouco vamos ficar parados à espera de que elas caiam do céu. Afinal, o que é mesmo Teatro?"

Para acessar o site do Teatro Para Alguém clique aqui ou acesse: http://www.teatroparaalguem.com.br/

13 de abr. de 2010

Clowns de Shakespeare ganha Prêmio Shell de melhor figurino

Clowns de Shakespeare em "O Capitão e a Sereia"

O belíssimo espetáculo "O Capitão e a Sereia" do Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare, de Natal (RN), foi contemplado, na noite de ontem, pelo Prêmio Shell de melhor figurino. Baseado na obra homônima de André Neves, o espetáculo, também concorria na categoria música sob a Direção musical do talentosíssimo Marco França.

O Prêmio Shell de Teatro de São Paulo, foi entregue ontem (12/04) numa cerimônia glamourosa na sala São Paulo, onde artistas de diversas gerações marcaram presença.


Confira a lista completa de vencedores ao 22º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo:

Música: William Guedes por “Concerto de ispinho e fulô”
Figurino: Wanda Sgarbi por “O capitão e a sereia”
Iluminação: Luiz Päetow por “Music hall”
Cenário: Marcelo Andrade e Newton Moreno por “Memória da cana”
Ator: João Miguel por “Só”
Atriz: Fernanda Montenegro por “Viver sem tempos mortos”
Direção: Newton Moreno por “Memória da cana”
Autor: Rafael Primot por “O livro dos monstros guardados”

fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/aboutshell/media_centre/news_and_media_releases/2010/news/pst_theatre_awards_sp_winners_130410.html

9 de abr. de 2010

Homenagem a Juquiá - 61 anos de emancipação (10 de Abril de 1949) e 181 anos de história.

Às margens do rio Juquiá, quase na confluência do rio São Lorenço, foi fundada a povoação de Santo Antônio de Juquiá, em 1829, por Felipe Fernandes e outros desbravadores. Construída a capela, foi a mesma Curada em novembro de 1831, no termo de Iguape. Em abril de 1853 foi elevada à freguesia, ainda no município de Iguape e com o nome de "Santo Antônio de Juquiá".
Juquiá no tupi pode significar: "rio sujo", " espinho de fruta", ou "covo para peixe"; mas parece que o primeiro é o que melhor explica, pelas águas escuras que banham a cidade.



Durante décadas a Freguesia de Juquiá era considerada uma espécie de hospedaria para se pernoitar, durante uma viagem fluvial até Iguape - que na época abrigava a primeira Casa da moeda do Brasil. Algumas figuras ilustres, da história do Brasil, passaram e até pernoitaram em sua passagem em Juquiá, tais como: Carlos Lamarca, Washigton Luis, Oswald de Andrade, Albert Camus, Monteiro Lobato, dentre outros.

(tropa da Revolução de 1932 em passagem por Juquiá)

(procissão fluvial para a Festa do Bom Jesus de Iguape)


Entre 1913 e 1915, foi construída a Estação de Trem de juquiá pelos ingleses da Southern São Paulo Railway, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Por muitos anos foi a estação terminal do ramal, daí o nome de ramal de Juquiá ou Santos. O transporte de passageiros entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos.






(a Estação hoje, abandonada)

No dia 10 de abril de 1949, Juquiá foi elevada à categoria de município pela Lei nº 233 de 24 de dezembro de 1948, quando tomou posse o seu primeiro prefeito, Olympio Adorno Vassão.

(aquela casa abaixo do sobrado era a casa da minha avó, onde passei parte da minha infância)


(Inauguração do Banespa)


(Familia Vassão)


(Familia Ushishuke Miadaira)
ps: a edição do texto sobre a história de Juquiá, que se encontra no site da prefeitura municipal de Juquia é de minha autoria e parte do acervo de fotos foram por mim coletadas.

Charge em solidariedade ao povo carioca

Charge super sensível do Alpino sobre a catastrofe ocorrida ontem no Rio de Janeiro.
"Minha alma chora, vejo o Rio de Janeiro...
...Cristo redentor, braços abertos sobre a Guanabara"
Para saber mais sobre o cartunista Alpino, clique na imagem

8 de abr. de 2010

Trios musicais consagrados se apresentam gratuitamente em biblioteca municipal de SP

Trios renomados da Musica popular brasileira se apresentam nos finais de semana do mês de abril na Biblioteca Cassiano Ricardo em São Paulo.
TRIO MOCOTÓ, OS 3 MORAIS, BOSSA BRAZILLIS E TRIO CURUPIRA, quase todos com mais de 40 anos de carreira, com excessão do último, mostrarão porque estão na estrada a tanto tempo e ainda nos emocionam com seus talentos musicais.
Com ingressos gratuítos, os trios se apresentam no Espaço Itamar Assumpção da Biblioteca (Temática Musical) Cassiano Ricardo, localizada na Av. Celso Garcia, 4200 -Tatuapé - São Paulo- SP a partir do dia 11/04. Confira a programação abaixo:

(para conferir a programação: clique na imagem)

6 de abr. de 2010

"A hora em que não sabíamos nada uns dos outros" estréia nesta quinta-feira (08/04) no Parque da Luz com ingressos gratuítos.

A Cia Elevador de Teatro Panorâmico em comemoração aos seus 10 anos de existência estréia nesta quinta-feira, o espetáculo de autoria do Alemão Peter Handke, "A hora em que não sabíamos nada uns dos outros".
O espetáculo, que não se utiliza de palavras, mostra o cotidiano de uma praça onde cerca de 300 personagens, vividos por 17 atores, circulam com ou sem rumo, vivenciando um pequeno momento de suas vidas, o exato momento em que passam pela praça.
A cada ator da Cia foi designado o trabalho de construir em média 25 personagens, 25 objetivos diferentes, 25 universos.
Sob Direção de Marcelo Lazzaratto, a peça ficará em cartaz de quinta a domingo por dois finais de semana consecutivos: de 08 a 11/04 e de 15 a 18/04 (quintas e sextas as 16h e sabados e domingos as 16h e 19:30h)
Parque Jardim da Luz, Praça da Luz s/n (Coreto)

Maiores informações: http://www.elevadorpanoramico.com.br

1 de abr. de 2010

O Regueiro Judeu Matisyahu de volta ao Brasil

Matisyahu é um judeu religioso do Chabad de New York, cantor de reggae e hip-hop. A mistura do reggae jamaicano e a religião judaica faz do som de Matisyahu uma inovação no cenário musical. Seu mais recente disco de estúdio se chama Light e foi lançado em agosto de 2009. O destaque desse novo disco é a canção "One Day", sucesso nas paradas mundiais, que recentemente ganhou uma nova versão, contando com a participação especial de Akon, celebridade mundial do Rythm & Blues. Matisyahu, fará shows em duas únicas cidades brasileiras no mês de abril de 2010. Os shows acontecem no dia 10/abril (sábado) no Circo Voador (Rio de Janeiro) e no dia 11/abril (domingo) na Via Funchal (São Paulo).

Uma de minhas músicas preferidas "Lord Raise Me Up" - ao vivo em São Paulo na sua ultima visita ao Brasil em 2007

Combinar os sons de Bob Marley e Shlomo Carlebach, com toda sua originalidade e interpretação é edificante, uma forte experiência para todos. Mesmo o mais pessimista nos seus shows é inspirado pela sua habilidade de transmitir de forma honesta a sua mensagem, que fala sobre fé e espiritualidade. A sua dedicação é fazer com que sua mensagem ganhe respeito. É naquele momento efêmero quando nosso ceticismo derrete e as nossas almas se elevam, que Matisyahu entra com seu crescente som da fé.

Para ouvir "One day" e outras músicas do novo disco, acesse aqui http://www.myspace.com/matisyahu

Boneca Barbie vira transexual em exposição fotográfica na Espanha

A associação DecideT de lésbicas, transexuais e bissexuais promove a mostra "Invisíveis: Naturezas Transgressoras", uma mostra na qual a boneca Barbie, transformada em transexual, é a protagonista da exposição.

fonte:
Barbie 'transexual' é protagonista de exposição na Espanha no Yahoo! Vídeo