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11 de nov. de 2010

RAMBÔ comemora aniversario de vida de ator e de morte do autor


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Wagner Heineck em "RAMBÔ"

O ator Wagner Heineck completa 37 anos no próximo dia 15, idade essa que morreu o poeta Francês, Arthur Rimbaud, no dia 10 de novembro de 1891.
Trata-se de um solo-performático com o ator Wagner Heineck, inspirado no poeta Francês Arthur Rimbaud (1854 – 1891) e no vocalista da banda The Doors, Jim Morrison.
O texto é uma colcha de retalhos, recortados pelo ator Wagner Heineck, de poemas, canções e pensamentos de Rimbaud, Morrisson, Nietzsche e Cazuza, costurada por Klaus Novais, criando um personagem que vive tudo num único momento, entre a morte e a vida, entre tudo o que pára em pé o reinício. Polêmico, “Rambô” (como é pronunciado, Rimbaud, em português) é o Cristo da danação, mostrando verdades e indicando caminhos.

Ficha técnica
Texto: Arthur Rimbaud, Jim Morrisson, Nietzsche, Cazuza, Klaus Novais e Wagner Heineck
Direção e atuação: Wagner Heineck
Fotos: Sean T. Mitchell
Sudário/estandarte: Marcelo Amorim

XII MOSTRA ARTÍSTICA DE TEATRO – ILHA COMPRIDA/SP
DIA: 12/11/2010 (sexta-feira)
às 20h30 – Abertura - Apresentação dos alunos da Oficina Municipal de Violão e Guitarra, do professor Fúlvio Oliveira
às 21h - Espetáculo - “RAMBÔ” – com Wagner Heineck
LOCAL: Espaço Cultural Plínio Marcos
Av. São Paulo, 1.000 – Balneário Adriana – Ilha Comprida-SP
Tempo de duração: 30 minutos
Informações: www.ilhacomprida.sp.gov.br


WAGNER HEINECK é ator, nascido em São Paulo, criado em Juquiá (Vale do Ribeira) e radicado em São Luis, Maranhão. Desde os 12 anos começou a estudar Jazz e Ballet clássico. Em 1988, aos 14 anos, mudou-se para São Paulo e começou a trabalhar numa empresa de Assessoria de Imprensa "Fato Paulista", onde teve seu primeiro contato com os mais renomados artistas do mundo, dentre eles: Billy Paul, Roberta Flack, B.B.King, Marisa Monte e Lulu Santos, dentre outros.
Iniciou sua carreira artística em 1990 no grupo “Os Petalógicos” desenvolvendo pesquisa de linguagem teatral sob a direção de Jair de Assumpção. Passou por diversos grupos e renomados diretores, sempre em busca de conhecimento e aprimoramento na arte de interpretar e do fazer teatral. Paralelamente a atuação, envereda também por outras áreas artísticas, como: direção, iluminação, produção artística, executiva e cultural e assessoria de imprensa.
Entre suas diversas experiências, destacam-se: curso de interpretação para cinema com Fátima Toledo; participação no Simpósio de Jerzey Grotowski e Thomas Richards em sua vinda ao Brasil; atuação no curso de direção de teatro na Escola Livre de Santo André sob coordenação de Antônio Araújo; os diversos cursos de teatro que ministrou em Juquiá pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo; sua indicação a Diretor revelação no Mapa Cultural Paulista em 1998 dirigindo “O Grito”; atuação no espetáculo “Uma estação no silêncio” (premiado no FESTA 42 – Festival Santista de Teatro/2006) em Santos/SP; iluminação do infantil “A cigarra e a formiga” (2°lugar no Festival Gianfrancesco Guarnieri, em São Paulo) em 2003; Direção e iluminação do espetáculo “Dorotéia – uma farsa irresponsável” (Premio Myriam Muniz de montagem - Funarte/2006) em São Luís/MA; Iluminação do espetáculo de dança “Bull Dancing” (Prêmio Klauss Vianna de circulação – Funarte/2007) em Teresina/PI.
Em busca de seus ideais artísticos e novas experiências profissionais e culturais, trabalhou e morou em São Paulo, Santos, Praia Grande, Juquiá, Porto Seguro (BA) e São Luís (MA). Em 1998 recebeu o título de “Parceiro da Cultura” da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, por sua ativa participação em ações culturais desenvolvidas no Vale do Ribeira.
Desenvolveu uma pesquisa sobre o poeta Francês Arthur Rimbaud, que resultou no solo performático “Rambô” e no vídeo-curta “O Rebanho do Fauno do Trianon”.
Em 2006 é nomeado Diretor do Teatro Alcione Nazareth pelo Governador do Estado do Maranhão em São Luis.
É um dos fundadores da Semana do Teatro no Maranhão (Mostra de teatro fundada em 2006) e produtor das três primeiras edições da Mostra SESC Guajajara de Artes – MA.
Em 2009 dirige o Departamento Municipal de Cultura de Juquiá.

JEAN-NICOLAS ARTHUR RIMBAUD – Nasceu no dia 20 de outubro de 1854 em Charleville – França. Escreveu sua primeira obra-prima, “O barco bêbado” aos 17 anos sem nunca antes ter visto o mar. Mudou-se para Paris, a convite do poeta Paul Verlaine, onde ficou conhecido como o poeta maldito/gênio maldito, principalmente depois de escrever “A carta do vidente” em que diz: o poeta se faz vidente por um longo e imenso desregramento de todos os sentidos, todas as formas de amor, de sofrimento, de loucura...
Aos 19 anos escreve “Uma estação no Inferno”, livro de estréia custeado por sua mãe. Logo em seguida escreve “Iluminações”, marco do simbolismo na literatura mundial. Teve uma relação amorosa com Paul Verlaine, o qual resultou na prisão de Verlaine por atirar contra Rimbaud e uma cicatriz na mão e na alma do jovem poeta. Desistiu da poesia aos 21 anos e desapareceu. Seguiu em viagem por diversos lugares, até chegar na Abissínia-Africa, onde desbravou lugares onde nunca havia pisado um homem branco antes dele. Por causa de um tumor na perna, voltou para a França em 1891, teve sua perna amputada e morreu alguns meses depois em constantes delírios, no dia 10 de novembro.
O norte-americano Henry Miller, um dos grandes admiradores da poesia simbolista de Rimbaud, diz, diante disso, que o tipo Rimbaud chegará a superar tipos clássicos de comportamento; como o introspectivo e inquieto jovem estampado pelo personagem Hamlet, de Shakespeare. "Acho que existem muitos Rimbauds neste mundo e que seu número aumentará com o tempo. Acho que o tipo Rimbaud tomará o lugar, nos próximos tempos, do tipo Hamlet e do tipo Fausto. Até que o velho mundo morra de vez, o indivíduo 'anormal' será cada vez mais a norma. O novo homem se encontrará quando a guerra e a coletividade entre o indivíduo cessar. Veremos então o tipo de homem em sua plenitude e esplendor".Paulo Leminski escreveu no curtíssimo ensaio "Poeta Roqueiro" que "vivesse hoje, Rimbaud seria músico de rock" e que Rimbaud "pasmou os contemporâneos com uma precocidade poética - (escrevendo) obras-primas entre os 15 e os 18 anos".

fonte: bacanal das artes

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