Às margens do rio Juquiá, quase na confluência do rio São Lorenço, foi fundada a povoação de Santo Antônio de Juquiá, em 1829, por Felipe Fernandes e outros desbravadores. Construída a capela, foi a mesma Curada em novembro de 1831, no termo de Iguape. Em abril de 1853 foi elevada à freguesia, ainda no município de Iguape e com o nome de "Santo Antônio de Juquiá".
Juquiá no tupi pode significar: "rio sujo", " espinho de fruta", ou "covo para peixe"; mas parece que o primeiro é o que melhor explica, pelas águas escuras que banham a cidade.
Durante décadas a Freguesia de Juquiá era considerada uma espécie de hospedaria para se pernoitar, durante uma viagem fluvial até Iguape - que na época abrigava a primeira Casa da moeda do Brasil. Algumas figuras ilustres, da história do Brasil, passaram e até pernoitaram em sua passagem em Juquiá, tais como: Carlos Lamarca, Washigton Luis, Oswald de Andrade, Albert Camus, Monteiro Lobato, dentre outros.
(tropa da Revolução de 1932 em passagem por Juquiá)
(procissão fluvial para a Festa do Bom Jesus de Iguape)
Entre 1913 e 1915, foi construída a Estação de Trem de juquiá pelos ingleses da Southern São Paulo Railway, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Por muitos anos foi a estação terminal do ramal, daí o nome de ramal de Juquiá ou Santos. O transporte de passageiros entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos.
(a Estação hoje, abandonada)
No dia 10 de abril de 1949, Juquiá foi elevada à categoria de município pela Lei nº 233 de 24 de dezembro de 1948, quando tomou posse o seu primeiro prefeito, Olympio Adorno Vassão.
(aquela casa abaixo do sobrado era a casa da minha avó, onde passei parte da minha infância)
(Inauguração do Banespa)
(Familia Vassão)
(Familia Ushishuke Miadaira)ps: a edição do texto sobre a história de Juquiá, que se encontra no site da prefeitura municipal de Juquia é de minha autoria e parte do acervo de fotos foram por mim coletadas.
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