Os comedores de batata - Van Gogh
"Os quadros de Van Gogh exalam vida. Apesar de apenas tinta sobre tecido, não são obras estáticas e mortas. Ali tudo se move, tudo pulsa; o movimento do interior, do sentimento do artista, explode e se manifesta surpreendentemente e com tal força que a matéria vira onda, energia e não cessa jamais. As estrelas estão vivas e pulsantes, os campos se movem com o vento, as luzes dos bares faíscam, os rostos respiram. Quase sentimos o cheiro das ruas, dos campos, de seus girassóis, seus apriscos estão crescendo em direção ao céu.
Numa cena noturna, a calçada de um bar se transforma num mundo encantado. As luzes parecem piscar; escutamos os risos e o murmurinho das moças e dos beberrões, as árvores em volta balançam com o sussurrar dos casais. Uma lua imensa está pousando; essa é a palavra: “pousando” sobre a cena, pois que ela não para e parece que vai beijar a terra. Movimento! Tudo é movimento porque tem alma. Sem alma um corpo não vive. As obras de Vincent Van Gogh são obras do movimento, do espírito que não cessa de viver."
O texto acima, trata-se de trecho do artigo "Van Gogh - A manifestação do Invisível", que faz parte da série Luz e Arte, publicado originalmente na Revista Lume Arquitetura e também no blog http://valmirperez.blogspot.com/ (que traz uma série de dicas sobre iluminação).
No artigo, o Lighting Designer Walmir Perez, desenvolve uma análise sobre a obra do mestre holandês e os paralelos que podemos fazer com a arte da iluminação.
Para ler o texto na integra, clique no link abaixo:
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